25 de julho de 2012

Adoção Especial

Diante de tantas crueldades e indiferença com os animais, adotar um cãozinho cuja situação o torna ainda mais frágil e especial, é sem dúvida um Ato de Amor!!!


21 de julho de 2012

Meus Amigos,

Acabei de ler e assinar este abaixo-assinado online: Pelo FIM da Exploração dos Cavalos e pela Implementação de Transportes Alternativos na Ilha de Paquetá, RJ.

http://www.peticaopublica.com.br/?pi=paqueta1

Eu concordo com este abaixo-assinado e acho que também concordaras.

Assina o abaixo-assinado aqui http://www.peticaopublica.com.br/?pi=paqueta1 e divulga-o por teus contatos.


MIAHU

4 de julho de 2012

Feira de Filhotes


O Pássaro Cativo

O Pássaro Cativo
Armas, num galho de árvore, o alçapão
E, em breve, uma avezinha descuidada,
Batendo as asas cai na escravidão.
Dás-lhe então, por esplêndida morada,
Gaiola dourada;
 
Dás-lhe alpiste, e água fresca, e ovos e tudo. 
Por que é que, tendo tudo, há de ficar
O passarinho mudo,
Arrepiado e triste sem cantar?
É que, criança, os pássaros não falam.
 
Só gorjeando a sua dor exalam,
Sem que os homens os possam entender;
Se os pássaros falassem,
Talvez os teus ouvidos escutassem
Este cativo pássaro dizer:
 
"Não quero o teu alpiste!
Gosto mais do alimento que procuro
Na mata livre em que voar me viste;
Tenho água fresca num recanto escuro
 
Da selva em que nasci;
Da mata entre os verdores,
Tenho frutos e flores
Sem precisar de ti!
 
Não quero a tua esplêndida gaiola!
Pois nenhuma riqueza me consola,
De haver perdido aquilo que perdi...
Prefiro o ninho humilde construído
 
De folhas secas, plácido, escondido.
Solta-me ao vento e ao sol!
Com que direito à escravidão me obrigas?
Quero saudar as pombas do arrebol!
Quero, ao cair da tarde,
Entoar minhas tristíssimas cantigas!
Por que me prendes?  Solta-me, covarde!
Deus me deu por gaiola a imensidade!
Não me roubes a minha liberdade...
Quero voar! Voar!
 
Estas cousas o pássaro diria,
Se pudesse falar,
E a tua alma, criança, tremeria,
Vendo tanta aflição,
E a tua mão tremendo lhe abriria
A porta da prisão...
 
Autoria: Olavo Bilac